quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dez motivos para continuar investindo em ações

1. Juros brasileiros sobem para conter inflação, porém, tendência futura é de retorno para níveis inferiores.

Embora o Banco Central venha aumentando a taxa básica de juros (Selic) com o objetivo de conter as pressões inflacionárias no país – algo positivo para a estabilidade macroeconômica – economistas projetam que com a redução da ameaça inflacionária a taxa Selic voltará para patamares inferiores, como os verificados no período anterior a crise.


2. Apesar de afetarem preços das ações e não terem prazo definido de duração, crises são passageiras.

O comportamento histórico dos preços dos mercados acionários é formado por uma sucessão de períodos de valorização e desvalorização, com durações distintas e comportamentos influenciados por diversas e diferentes variáveis, macro e microeconômicas. Os períodos de quedas mais prolongados nos preços das ações, as chamadas crises, são provocados pela sensação de aumento de incertezas e riscos quanto ao desempenho geral da economia e das empresas, o que acaba levando investidores a negociar suas ações a preços menores que os até então praticados. Contudo, é importante lembrar que essa situação verificada atualmente na Bovespa, será revertida em algum momento (pela resolução das questões que a geraram), o que permitir&aacut e; uma retomada das cotações. É por essa razão que quase todos os investidores reconhecem como verdadeira a expressão “a hora de comprar é na baixa”.


3. Resultados das empresas brasileiras em 2011 são superiores aos reportados em 2010.

Estimativas dos analistas apontam para resultados crescentes para as companhias em 2011 comparativamente aos verificados no ano anterior. Quando analisamos o desempenho das empresas, a expectativa é de um crescimento, mesmo na conjuntura atual.


4. Aumento no dividend yield recebido pelos acionistas e programas de recompra de ações.

O percentual recebido em proventos pelos acionistas relativamente ao preço atual pago pelas ações das companhias aumentou, como consequência direta da queda nos preços das ações juntamente com os resultados crescentes. Outro evento que beneficia os acionistas são os programas de recompra de ações, que geram valor à medida que sinalizam que as ações estão excessivamente descontadas, por meio da compra das ações pelas próprias empresas.


5. Múltiplos historicamente mais baixos possibilitam a compra de ativos com “desconto”.

Com a queda nas ações e aumento nos resultados financeiros, além do dividend yield aumentar, outra relação que melhora é o lucro com relação ao preço das ações - o múltiplo P/L, que é o valor em mercado atual dividido pelo lucro acumulado pela empresa. O P/L atual do índice Ibovespa considerando os lucros dos últimos 12 meses das companhias que o compõe, segundo a Bloomberg, está em 9x, comparado a um múltiplo de 15x em junho de 2010.


6. Visão de Longo Prazo do Brasil e das companhias brasileiras é otimista.

O Brasil, um dos integrantes do grupo denominado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) é uma das economias emergentes considerada pelos estrangeiros como das mais promissoras para se investir nos próximos anos - recentemente Warren Buffet, um dos maiores e mais bem sucedidos investidores em ações do mundo, manifestou publicamente seu interesse em investir em diversos ativos brasileiros. Situadas em uma economia crescente e mais sólida do que antigamente, com companhias que projetam crescimento expressivo de suas operações ao longo dos próximos anos.


7. A bolsa Brasileira tem um grande potencial de valorização no Longo Prazo.

Ainda que os riscos atuais (no lado externo, crise financeira na Europa e fraqueza da economia dos EUA, e no âmbito interno aumento da inflação e dos juros) possam implicar maior oscilação das cotações, inclusive com continuidade do movimento de queda no curto prazo, parece bastante claro que a bolsa brasileira constitui uma atrativa oportunidade de investimento no longo prazo. O Brasil reúne condições muito favoráveis para a manutenção de um quadro de expansão da economia, como um grande mercado consumidor em expansão, uma elevada necessidade de realizar investimentos e obras em infraestrutura, além de deter vantagens competitivas muito fortes na produção de commodities como o minério de ferro, petróleo, e outros produtos. Momentos de percepção de risco mais acentuado em geral constituem os as melhores oportunidades de comprar ações por um preço mais baixo, ampliando o retorno futuro.


8. Reversão do fluxo negativo de investidores estrangeiros na Bovespa tem potencial de alavancar cotações.

O cenário econômico adverso na Europa e nos EUA, aliado ao bom desempenho de alguns mercados acionários nestas regiões, como nos EUA e Alemanha, tem reduzido a disposição dos investidores estrangeiros em ampliar ou mesmo manter investimentos em renda variável em países emergentes, dentre eles o Brasil – no acumulado de 2011, o fluxo de investidores estrangeiros é negativo em R$165 milhões na Bovespa. Fundamental lembrar, contudo, que os estrangeiros são relevantes para a Bovespa (representam 1/3 das negociações totais), e que uma mudança para melhor na sua percepção sobre as ações brasileiras tem potencial para provocar uma forte valorização nas cotações.


9. Gestão dos recursos, em busca de oportunidades.

O trabalho do gestor dos fundos é maximizar os ganhos dos cotistas e reduzir as quedas nos momentos de crise, de forma a melhor rentabilizar o patrimônio. Exemplos disso foram a exposição em ações de empresas de energia elétrica (Cemig), de concessões rodoviárias (Ecorodovias, vendida recentemente), de distribuição de combustíveis (Ultrapar) e de consumo no mercado interno (Pão de Açúcar, vendido recentemente).


10. Investir de forma programada e disciplinada, inclusive nas quedas, contribui para ampliação dos retornos.

O modelo de aportes programados, sugerido e enfatizado aos nossos investidores, reduz os riscos de concentração de aplicações e favorece a disciplina para formação de poupança a longo prazo. Manter aportes em períodos de crises é fundamental para que os resultados futuros sejam ampliados.



Fonte: Geração Futuro

terça-feira, 12 de julho de 2011

Por que a Itália virou o centro das atenções

Ontem nos mercados internacionais, o clima de aversão ao risco tomou conta dos investidores preocupados com o contágio da dívida fiscal da Grécia para o restante da Europa, com as principais bolsas de valores mundiais fechando em baixa. 

Os economistas estão receosos de que a crise fiscal atinja os países mais fracos fiscalmente no momento, principalmente a Itália e Espanha. A CONSOB (Commissione Nazionale per le Società e la Borsa), órgão italiano similar à CVM no Brasil, aprovou ontem uma medida para tentar reduzir as operações vendidas a descoberto na Bolsa e evitar que especuladores tomem conta da situação. Agora as instituições financeiras que estiverem vendidas a descoberto, precisam notificar a CONSOB. A medida surtiu pouco efeito e o principal índice acionário da Itália fechou em baixa de 4% ontem. 

Em reunião ontem, os ministros das finanças da União Européia, ainda trabalhavam nos detalhes finais sobre o resgate financeiro à Grécia, mas disseram estar cientes que a Itália preocupava os mercados no momento. 

Hoje as bolsas européias voltam a abrir em forte baixa, com as instituições financeiras sendo o destaque de queda. Os analistas acreditam que o mercado financeiro nacional deve continuar sofrendo as conseqüências do cenário de aversão aos riscos, principalmente com o remanejo das posições dos investidores estrangeiros.


sexta-feira, 8 de julho de 2011

Entre as 500 maiores

A Petrobras é a companhia brasileira melhor colocada na lista anual das 500 maiores empresas do mundo, elaborada pela revista norte-americana Fortune.

A estatal brasileira de petróleo aparece na 34ª posição, com faturamento de US$ 120,052 bilhões e lucro líquido de US$ 19,184 bilhões. Na comparação com o ranking anterior, a companhia escalou 20 posições, já que em 2010 havia figurado no 54º lugar, com faturamento de US$ 91,869 bilhões e lucro líquido de US$ 15,504 bilhões.

Na liderança do ranking, aparece a rede varejista Walmart, com faturamento de US$ 421,849 bilhões e lucro líquido de US$ 16,389 bilhões, inferior ao da Petrobras. Se a lista fosse feita por lucro, o Walmart apareceria apenas na 13ª posição, enquanto a estatal brasileira ficaria com o 8º lugar. A gigante de alimentos Nestlé registrou o maior lucro dentre os grandes grupos mundiais, com ganho de US$ 32,843 bilhões. Por receita, a empresa Suíça aparece em 42º lugar.

O Banco do Brasil ficou em 117º lugar,  em relação a lista anterior subiu 31 colocações.

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 7 de julho de 2011

De carona na recompra

Com a queda das ações na bolsa brasileira diante cenário de instabilidade no mercado externo, muitas empresas estão aproveitando os preços descontados para recomprar papéis de própria emissão.

Só neste ano, 25 companhias anunciaram ou renovaram seus programas de recompra com o objetivo de mostrar para os investidores que elas acreditam na sua operação. Com essa medida, elas sinalizam que os papéis têm um potencial de valorização maior que o avaliado pelo mercado.

Além de puxar ou estabilizar as cotações, há outros benefícios para os acionistas, uma vez que os ativos recomprados e cancelados reduzem o número de ações, aumentando o valor dos dividendos proporcionais dos papéis que ficam em circulação. As empresas podem por lei recomprar até 10% das ações em circulação.

Fonte: Jornal Valor Econômico