quarta-feira, 30 de novembro de 2011

FIC 2011 - Circuito de Palestras - Criciúma e Região


As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas através de nosso site:
www.golinvest.com.br

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fique atento: Vale paga dividendos em 26 de agosto

A Vale paga em 26 de agosto dividendos, relativos ao lucro líquido do exercício de 2011, no montante de R$ 4,85 milhões (US$ 3 bilhões), sendo R$ 0,9334 por ação (US$ 0,5767).

Para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) e Hong Kong Depositary Receipts (HDRs), os pagamentos serão feitos em 2 e 5 de setembro, respectivamente.

A posição acionária vale para inscritos nos registros da companhia em 11 de agosto de 2011.

A partir de 12 de agosto de 2011 as ações da companhia passarão a ser negociadas “exdireito” aos dividendos tanto na Bolsa de Valores de São Paulo, na bolsa de New York e na Euronext Paris. Já na bolsa de Hong Kong as ações passam a ser negociadas "exdireito" a partir de 15 de agosto.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

o tal Circuit Breaker...

O Circuit Breaker é um mecanismo utilizado pela Bovespa que permite, na ocorrência de movimentos bruscos de mercado, o amortecimento e o rebalanceamento das ordens de compra e de venda.

Esse instrumento constitui-se em um "escudo" à volatilidade excessiva em momentos atípicos de mercado.

O Circuit Breaker é ativado interrompendo por 30 minutos todos os negócios na Bovespa, quando o Ibovespa atingir um limite de baixa de 10% em relação ao índice de fechamento do dia anterior.

Se ao reabrir os negócios, a variação do Ibovespa atinja uma oscilação negativa de 15% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, os mercados serão interrompidos novamente por uma hora. Se ao reabrir os negócios, a variação do Ibovespa atinja uma oscilação negativa de 20% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, os mercados poderão ser interrompidos por qualquer prazo definido pela Bovespa e divulgado ao mercado pela Agência Bovespa de Notícias.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Esta é a hora certa para o investidor comprar ações?

   Ninguém discorda que uma das principais estratégias para quem quer fazer dinheiro na bolsa de valores é comprar na baixa e vender na alta. Na prática, porém, o que mais se vê é justamente o contrário. A maioria das pessoas entra quando o mercado já está no pico, com pouco ou nenhum potencial de valorização, e evita as ações no período de baixa.
 
   Esse comportamento é antigo e, por mais que os consultores e gestores orientem, não são muitos os investidores que se aventuram a entrar em momentos como o que estamos vivendo. Mas seria agora uma boa ocasião para aplicar em ações? A resposta é sim. 

  Apesar das perdas acumuladas no mercado de ações e o cenário indefinido, especialmente no exterior, a economia brasileira segue em fundamentos bastante sólidos, as empresas estão gerando lucros consistentes e o país continua a atrair capital estrangeiro.

   A recomendação de se investir em ações deve, porém, levar em consideração algumas premissas.

  O primeiro ponto que deve ser analisado é o perfil do investidor. Em vários sites (ou diretamente na Gol Invest) encontram-se testes que podem ajudar a identificar o perfil (conservador, moderado, arrojado ou agressivo) e sua propensão ao risco. Por melhor que seja a perspectiva da bolsa, o mercado acionário é volátil e sujeito ao imponderável e nem todas as pessoas suportam essas características.  Se for para comparar dia após dia a performance da bolsa com a de renda fixa e sofrer com isso, é melhor ficar de fora. O investidor precisa ter consciência do risco que quer correr assim que começa a investir. 


   Depois do perfil, é preciso avaliar o horizonte do investimento. Para o dinheiro que será utilizado no curto prazo, daqui a poucos meses, o mercado de ações não é indicado. Com a trajetória de juros no Brasil em ritmo ascendente, o risco, especialmente neste momento não compensa. Só se deve investir em renda variável quantias que serão utilizadas no médio e longo prazo (de preferencia sem data definida de resgate) e que não coloquem em risco a situação financeira.

   Definido o perfil de risco e o horizonte do investimento, determine o percentual do patrimônio será investido na bolsa e comece a comprar as ações GRADATIVAMENTE.  (Porque gradativamente? Simplesmente, porque é muito difícil encontrar o ponto de inflexão da bolsa, quando já chegou o fundo do poço, como o mercado é muito volátil, às vezes, em meio ao vaivém, quando o investidor percebe, já passou o ponto de comprar ou de vender. Então, gradativamente permite adquirir um preço médio que, se não for o melhor, também não será o pior).

   O mercado de ações oferece oportunidades fantásticas de lucro, mas nunca podemos nos esquecer da sua natureza de risco. Por mais que se tente, ninguém consegue ganhar em 100% das vezes. O importante é manter sempre o investimento inicial que  foi traçado e ter disciplina de permanecer fiel ao foco.

   Para os gestores, o grande desafio é convencer os investidores de que não se deve mudar a estratégia, diante de cenários negativos.

   Outro ponto a destacar é a escolha das ações. Para quem não tem familiaridade ou tempo para acompanhar o mercado, o melhor é optar por um fundo de ações, em que uma equipe especializada estará focada nisso. Se for para entrar diretamente no mercado, comprando e vendendo individualmente, olhe com critério os fundamentos da empresa, as projeções para o setor de atuação e também o seu potencial de pagamento de dividendos.

   Vale lembrar que quando o cenário é favorável para as ações a rentabilidade é superior aos investimentos em renda fixa e melhor do que a poupança.
   Não se deixe contaminar pelo pessimismo das pessoas (e nem pela euforia, nos períodos de altas). Racionalidade, nesse mercado, é fundamental; a história mostra que o mercado funciona em ciclos. Todo período de baixa é seguido por uma temporada de valorização - e vice versa. O que varia é o tempo em que isso acontece. 


Gilberto Nagai - Valor Econômico 





O que é o Risco Brasil?

Sobre o EMBI+ Brasil...

O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.(aham...)

O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que, a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país.

Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.

Para fins de conhecimento, o EMBI+ Brasil fechou a quarta-feira (03) com alta de 2,47% aos 166 pontos. O Risco México 128 pontos e Risco Argentina 622 pontos.

(Valor)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Investimentos: julho

Em mais um período em que a aversão ao risco prevaleceu no mercado brasileiro, o Ibovespa repetiu o mau desempenho visto nos últimos três meses e fechou julho com perdas de 5,74%, lhe rendendo o posto de pior investimento do mês - mesmo resultado de abril, maio e junho. Neste mês, o índice auferiu sua pior baixa mensal desde maio de 2010.

Em linha com o que foi visto em junho, o ouro negociado na BM&F encerrou o mês com variação positiva. Considerando a variação real - ou seja, descontada a inflação medida pelo  IGP-M  (Índice  Geral  de  Preços  - Mercado) - o ouro apareceu como a melhor aplicação no mês de julho, com rendimento expressivo de 18,02%.

O dólar medido pela taxa  Ptax ficou com o posto de segundo melhor investimento do mês, com ganhos de1,68%em termos reais. Na renda fixa, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que marcou alta de 1,04%em julho, foi seguido de perto pelos CDBs  pré-fixados de trinta dias, que acumularam no mês retorno de 1,10%.

A  caderneta  de  poupança, por sua vez, deu sequência aos ganhos dos meses anteriores e fechou julho com rentabilidade de 0,74%.

(clique na imagem para ampliar)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Dez motivos para continuar investindo em ações

1. Juros brasileiros sobem para conter inflação, porém, tendência futura é de retorno para níveis inferiores.

Embora o Banco Central venha aumentando a taxa básica de juros (Selic) com o objetivo de conter as pressões inflacionárias no país – algo positivo para a estabilidade macroeconômica – economistas projetam que com a redução da ameaça inflacionária a taxa Selic voltará para patamares inferiores, como os verificados no período anterior a crise.


2. Apesar de afetarem preços das ações e não terem prazo definido de duração, crises são passageiras.

O comportamento histórico dos preços dos mercados acionários é formado por uma sucessão de períodos de valorização e desvalorização, com durações distintas e comportamentos influenciados por diversas e diferentes variáveis, macro e microeconômicas. Os períodos de quedas mais prolongados nos preços das ações, as chamadas crises, são provocados pela sensação de aumento de incertezas e riscos quanto ao desempenho geral da economia e das empresas, o que acaba levando investidores a negociar suas ações a preços menores que os até então praticados. Contudo, é importante lembrar que essa situação verificada atualmente na Bovespa, será revertida em algum momento (pela resolução das questões que a geraram), o que permitir&aacut e; uma retomada das cotações. É por essa razão que quase todos os investidores reconhecem como verdadeira a expressão “a hora de comprar é na baixa”.


3. Resultados das empresas brasileiras em 2011 são superiores aos reportados em 2010.

Estimativas dos analistas apontam para resultados crescentes para as companhias em 2011 comparativamente aos verificados no ano anterior. Quando analisamos o desempenho das empresas, a expectativa é de um crescimento, mesmo na conjuntura atual.


4. Aumento no dividend yield recebido pelos acionistas e programas de recompra de ações.

O percentual recebido em proventos pelos acionistas relativamente ao preço atual pago pelas ações das companhias aumentou, como consequência direta da queda nos preços das ações juntamente com os resultados crescentes. Outro evento que beneficia os acionistas são os programas de recompra de ações, que geram valor à medida que sinalizam que as ações estão excessivamente descontadas, por meio da compra das ações pelas próprias empresas.


5. Múltiplos historicamente mais baixos possibilitam a compra de ativos com “desconto”.

Com a queda nas ações e aumento nos resultados financeiros, além do dividend yield aumentar, outra relação que melhora é o lucro com relação ao preço das ações - o múltiplo P/L, que é o valor em mercado atual dividido pelo lucro acumulado pela empresa. O P/L atual do índice Ibovespa considerando os lucros dos últimos 12 meses das companhias que o compõe, segundo a Bloomberg, está em 9x, comparado a um múltiplo de 15x em junho de 2010.


6. Visão de Longo Prazo do Brasil e das companhias brasileiras é otimista.

O Brasil, um dos integrantes do grupo denominado BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) é uma das economias emergentes considerada pelos estrangeiros como das mais promissoras para se investir nos próximos anos - recentemente Warren Buffet, um dos maiores e mais bem sucedidos investidores em ações do mundo, manifestou publicamente seu interesse em investir em diversos ativos brasileiros. Situadas em uma economia crescente e mais sólida do que antigamente, com companhias que projetam crescimento expressivo de suas operações ao longo dos próximos anos.


7. A bolsa Brasileira tem um grande potencial de valorização no Longo Prazo.

Ainda que os riscos atuais (no lado externo, crise financeira na Europa e fraqueza da economia dos EUA, e no âmbito interno aumento da inflação e dos juros) possam implicar maior oscilação das cotações, inclusive com continuidade do movimento de queda no curto prazo, parece bastante claro que a bolsa brasileira constitui uma atrativa oportunidade de investimento no longo prazo. O Brasil reúne condições muito favoráveis para a manutenção de um quadro de expansão da economia, como um grande mercado consumidor em expansão, uma elevada necessidade de realizar investimentos e obras em infraestrutura, além de deter vantagens competitivas muito fortes na produção de commodities como o minério de ferro, petróleo, e outros produtos. Momentos de percepção de risco mais acentuado em geral constituem os as melhores oportunidades de comprar ações por um preço mais baixo, ampliando o retorno futuro.


8. Reversão do fluxo negativo de investidores estrangeiros na Bovespa tem potencial de alavancar cotações.

O cenário econômico adverso na Europa e nos EUA, aliado ao bom desempenho de alguns mercados acionários nestas regiões, como nos EUA e Alemanha, tem reduzido a disposição dos investidores estrangeiros em ampliar ou mesmo manter investimentos em renda variável em países emergentes, dentre eles o Brasil – no acumulado de 2011, o fluxo de investidores estrangeiros é negativo em R$165 milhões na Bovespa. Fundamental lembrar, contudo, que os estrangeiros são relevantes para a Bovespa (representam 1/3 das negociações totais), e que uma mudança para melhor na sua percepção sobre as ações brasileiras tem potencial para provocar uma forte valorização nas cotações.


9. Gestão dos recursos, em busca de oportunidades.

O trabalho do gestor dos fundos é maximizar os ganhos dos cotistas e reduzir as quedas nos momentos de crise, de forma a melhor rentabilizar o patrimônio. Exemplos disso foram a exposição em ações de empresas de energia elétrica (Cemig), de concessões rodoviárias (Ecorodovias, vendida recentemente), de distribuição de combustíveis (Ultrapar) e de consumo no mercado interno (Pão de Açúcar, vendido recentemente).


10. Investir de forma programada e disciplinada, inclusive nas quedas, contribui para ampliação dos retornos.

O modelo de aportes programados, sugerido e enfatizado aos nossos investidores, reduz os riscos de concentração de aplicações e favorece a disciplina para formação de poupança a longo prazo. Manter aportes em períodos de crises é fundamental para que os resultados futuros sejam ampliados.



Fonte: Geração Futuro