segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Fique atento: Vale paga dividendos em 26 de agosto

A Vale paga em 26 de agosto dividendos, relativos ao lucro líquido do exercício de 2011, no montante de R$ 4,85 milhões (US$ 3 bilhões), sendo R$ 0,9334 por ação (US$ 0,5767).

Para os detentores de American Depositary Receipts (ADRs) e Hong Kong Depositary Receipts (HDRs), os pagamentos serão feitos em 2 e 5 de setembro, respectivamente.

A posição acionária vale para inscritos nos registros da companhia em 11 de agosto de 2011.

A partir de 12 de agosto de 2011 as ações da companhia passarão a ser negociadas “exdireito” aos dividendos tanto na Bolsa de Valores de São Paulo, na bolsa de New York e na Euronext Paris. Já na bolsa de Hong Kong as ações passam a ser negociadas "exdireito" a partir de 15 de agosto.


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

o tal Circuit Breaker...

O Circuit Breaker é um mecanismo utilizado pela Bovespa que permite, na ocorrência de movimentos bruscos de mercado, o amortecimento e o rebalanceamento das ordens de compra e de venda.

Esse instrumento constitui-se em um "escudo" à volatilidade excessiva em momentos atípicos de mercado.

O Circuit Breaker é ativado interrompendo por 30 minutos todos os negócios na Bovespa, quando o Ibovespa atingir um limite de baixa de 10% em relação ao índice de fechamento do dia anterior.

Se ao reabrir os negócios, a variação do Ibovespa atinja uma oscilação negativa de 15% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, os mercados serão interrompidos novamente por uma hora. Se ao reabrir os negócios, a variação do Ibovespa atinja uma oscilação negativa de 20% em relação ao índice de fechamento do dia anterior, os mercados poderão ser interrompidos por qualquer prazo definido pela Bovespa e divulgado ao mercado pela Agência Bovespa de Notícias.


quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Esta é a hora certa para o investidor comprar ações?

   Ninguém discorda que uma das principais estratégias para quem quer fazer dinheiro na bolsa de valores é comprar na baixa e vender na alta. Na prática, porém, o que mais se vê é justamente o contrário. A maioria das pessoas entra quando o mercado já está no pico, com pouco ou nenhum potencial de valorização, e evita as ações no período de baixa.
 
   Esse comportamento é antigo e, por mais que os consultores e gestores orientem, não são muitos os investidores que se aventuram a entrar em momentos como o que estamos vivendo. Mas seria agora uma boa ocasião para aplicar em ações? A resposta é sim. 

  Apesar das perdas acumuladas no mercado de ações e o cenário indefinido, especialmente no exterior, a economia brasileira segue em fundamentos bastante sólidos, as empresas estão gerando lucros consistentes e o país continua a atrair capital estrangeiro.

   A recomendação de se investir em ações deve, porém, levar em consideração algumas premissas.

  O primeiro ponto que deve ser analisado é o perfil do investidor. Em vários sites (ou diretamente na Gol Invest) encontram-se testes que podem ajudar a identificar o perfil (conservador, moderado, arrojado ou agressivo) e sua propensão ao risco. Por melhor que seja a perspectiva da bolsa, o mercado acionário é volátil e sujeito ao imponderável e nem todas as pessoas suportam essas características.  Se for para comparar dia após dia a performance da bolsa com a de renda fixa e sofrer com isso, é melhor ficar de fora. O investidor precisa ter consciência do risco que quer correr assim que começa a investir. 


   Depois do perfil, é preciso avaliar o horizonte do investimento. Para o dinheiro que será utilizado no curto prazo, daqui a poucos meses, o mercado de ações não é indicado. Com a trajetória de juros no Brasil em ritmo ascendente, o risco, especialmente neste momento não compensa. Só se deve investir em renda variável quantias que serão utilizadas no médio e longo prazo (de preferencia sem data definida de resgate) e que não coloquem em risco a situação financeira.

   Definido o perfil de risco e o horizonte do investimento, determine o percentual do patrimônio será investido na bolsa e comece a comprar as ações GRADATIVAMENTE.  (Porque gradativamente? Simplesmente, porque é muito difícil encontrar o ponto de inflexão da bolsa, quando já chegou o fundo do poço, como o mercado é muito volátil, às vezes, em meio ao vaivém, quando o investidor percebe, já passou o ponto de comprar ou de vender. Então, gradativamente permite adquirir um preço médio que, se não for o melhor, também não será o pior).

   O mercado de ações oferece oportunidades fantásticas de lucro, mas nunca podemos nos esquecer da sua natureza de risco. Por mais que se tente, ninguém consegue ganhar em 100% das vezes. O importante é manter sempre o investimento inicial que  foi traçado e ter disciplina de permanecer fiel ao foco.

   Para os gestores, o grande desafio é convencer os investidores de que não se deve mudar a estratégia, diante de cenários negativos.

   Outro ponto a destacar é a escolha das ações. Para quem não tem familiaridade ou tempo para acompanhar o mercado, o melhor é optar por um fundo de ações, em que uma equipe especializada estará focada nisso. Se for para entrar diretamente no mercado, comprando e vendendo individualmente, olhe com critério os fundamentos da empresa, as projeções para o setor de atuação e também o seu potencial de pagamento de dividendos.

   Vale lembrar que quando o cenário é favorável para as ações a rentabilidade é superior aos investimentos em renda fixa e melhor do que a poupança.
   Não se deixe contaminar pelo pessimismo das pessoas (e nem pela euforia, nos períodos de altas). Racionalidade, nesse mercado, é fundamental; a história mostra que o mercado funciona em ciclos. Todo período de baixa é seguido por uma temporada de valorização - e vice versa. O que varia é o tempo em que isso acontece. 


Gilberto Nagai - Valor Econômico 





O que é o Risco Brasil?

Sobre o EMBI+ Brasil...

O Emerging Markets Bond Index - Brasil é um índice que reflete o comportamento dos títulos da dívida externa brasileira. Corresponde à média ponderada dos prêmios pagos por esses títulos em relação a papéis de prazo equivalente do Tesouro dos Estados Unidos, tido como o país mais solvente do mundo, de risco praticamente nulo.(aham...)

O indicador mensura o excedente que se paga em relação à rentabilidade garantida pelos bônus do governo norte-americano. Significa dizer que, a cada 100 pontos expressos pelo risco Brasil, os títulos do país pagam uma sobretaxa de 1% sobre os papéis dos EUA.

Basicamente, o mercado usa o EMBI+ para medir a capacidade de um país honrar os seus compromissos financeiros. A interpretação dos investidores é de que quanto maior a pontuação do indicador de risco, mais perigoso fica aplicar no país.

Assim, para atrair capital estrangeiro, o governo tido como " arriscado" deve oferecer altas taxas de juros para convencer os investidores externos a financiar sua dívida - ao que se chama prêmio pelo risco.

Para fins de conhecimento, o EMBI+ Brasil fechou a quarta-feira (03) com alta de 2,47% aos 166 pontos. O Risco México 128 pontos e Risco Argentina 622 pontos.

(Valor)

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Investimentos: julho

Em mais um período em que a aversão ao risco prevaleceu no mercado brasileiro, o Ibovespa repetiu o mau desempenho visto nos últimos três meses e fechou julho com perdas de 5,74%, lhe rendendo o posto de pior investimento do mês - mesmo resultado de abril, maio e junho. Neste mês, o índice auferiu sua pior baixa mensal desde maio de 2010.

Em linha com o que foi visto em junho, o ouro negociado na BM&F encerrou o mês com variação positiva. Considerando a variação real - ou seja, descontada a inflação medida pelo  IGP-M  (Índice  Geral  de  Preços  - Mercado) - o ouro apareceu como a melhor aplicação no mês de julho, com rendimento expressivo de 18,02%.

O dólar medido pela taxa  Ptax ficou com o posto de segundo melhor investimento do mês, com ganhos de1,68%em termos reais. Na renda fixa, o CDI (Certificado de Depósito Interbancário), que marcou alta de 1,04%em julho, foi seguido de perto pelos CDBs  pré-fixados de trinta dias, que acumularam no mês retorno de 1,10%.

A  caderneta  de  poupança, por sua vez, deu sequência aos ganhos dos meses anteriores e fechou julho com rentabilidade de 0,74%.

(clique na imagem para ampliar)